Gestão democrática na educação: concepções e vivências

A gestão escolar em que trabalho é muito transparente e democrática, todos tem acesso às informações relevantes para a tomada de decisões. Junto com todos os segmentos a equipe diretiva toma várias decisões como: onde investir as verbas que chegam à escola, quais as reformas que devem ser feitas, passeios, festas que vão acontecer no decorrer do ano letivo, desfile municipal, etc. O PPP esse ano teve algumas alterações, principalmente a respeito da implementação dos primeiros anos.
Acredito que seria necessário construir um currículo mais crítico e criativo, cuja organização estrutural seja de tal modo flexível e aberta que ofereça experiências democráticas ao estudante, tudo isso alicerçado em determinados procedimentos dos sistemas educacionais que possibilitem à escola o exercício da autonomia. Grande parte das instituições educativas não está preparada para uma verdadeira prática democrática no sentido de assumir os espaços possíveis de autonomia, o que impede a construção de um coletivo consciente da função social da escola, visto que, apesar do discurso inovador, as práticas são conservadoras.
Herbert de Souza (1994) defendeu um conjunto de princípios éticos que devem ser perseguidos pela educação, os quais são: igualdade, diversidade, participação, solidariedade e liberdade. Significa, também, envolver todos os segmentos sociais – educadores, pais, alunos, instituições civis e as diversas instâncias governamentais – federal, estadual e municipal, em torno de um projeto amplo de sociedade. Isto quer dizer, a consciência coletiva mobilizada em torno da construção de uma sociedade mais humana, mais democrática, mais solidária e mais justa.