Thursday, December 28, 2006

ECS11-Texto Inicial


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola, Cultura e Sociedade
Nome: Evanice Schnath Mendes Loch
Número da atividade:ECS11
Pólo: Alvorada
Professora: Vera Corazza



Desigualdades Educativas Estruturais no Brasil: Entre Estado, Privatização e Descentralização

No Brasil a escola constitui um produto social desigualmente distribuído. Seu acesso é modulado não apenas por múltiplos padrões distintivos, como também pelo tipo de rede escolar frequentado ( pública, particular ).
A heterogeneidade provocada pela atual fragmentação do sistema escolar brasileiro em várias redes reproduz, acentuando-as, as desigualdades sociais e compromete de modo durável o desenvolvimento econômico e social desse país.
Podemos distinguir quatro períodos principais na história das lutas em prol da escola pública no Brasil. O primeiro (1934-1962) é marcado, nos anos 30, pela discussão entre católicos e leigos quanto as orientações gerais da política educativa no país. Nos anos 50 e 60, o debate articulou-se em torno do conflito entre os defensores da escola particular e os da escola pública.
O segundo período, corresponde ao surgimento do movimento de educação popular que se desenvolveu entre 1962 e 1964, graças, ao trabalho pioneiro do movimento de educação básica(MEB) e à atuação de Paulo Freire.O debate deslocou-se, na época, do campo escolar para o da alfabetização de adultos e da educação popular num contexto político marcado por múltiplas lutas sociais.
O terceiro período teve início em 1964 com o advento do regime militar,que interrompeu as campanhas de alfabetização popular. Esse regime tentou implantar uma nova política educativa tecnicista, centradas nos conceitos de racionalidade, eficiência e produtividade, mas foi combatida pela maioria dos educadores brasileiros.
O quarto período começa no início dos anos 80 com o retorno progressivo à democracia. O debate girou, em torno da democratização do ensino e da permanência das crianças desfavorecidas na escola.Várias medidas em prol da escola pública como a Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996.
O Estado brasileiro nunca quis ou pôde controlar o conjunto do processo de escolarização de massa ao longo do século xx. Apesar de uma legislação e de um discurso político onipresentes, a rede pública padece de numerosas fraquezas qualitativas e quantitativas. O resultado atual é um sistema educativo fragmentado, organizado em redes disparates, dificilmente comparáveis entre si. A rede pública acolhe a maioria dos alunos, ao passo que a rede particular, elitista, é frequentada exclusivamente pelas classes dominantes.
Os serviços educativos(quantidade e qualidade) dessas redes variam muito dentro de um mesmo estado, assim como entre estados. Nas regiões rurais e afastadas dos centros, a oferta limita-se mais frequentemente às escolas municipais e estaduais, sendo o particular muito pouco desenvolvido. O nordeste dispõe de uma rede pública degradada. O número de docente leigos(sem formação pedagógica) é um dos indicadores que reflete essa precariedade.
A qualidade da rede pública depende da política educativa desenvolvida no plano municipal, estadual e federal.
A situação da rede particular depende dos incentivos fiscais dos poderes públicos e do grau de controle ao qual está submetido.
É preciso enfatizar que a mobilidade entre as redes não é possível para todos e que ela é estreitamente vinculada ao poder de compra. As classes populares têm uma única escolha: a das escolas públicas municipais ou estaduais. As crianças são, às vezes obrigadas a sair do sistema educativo para trabalhar e ajudar no sustento da família.
Os salários dos docentes são outro indicio da disparidade entre as redes. As despesas por aluno também podem dar indício da diferença entre as redes pública e particular.
Devemos examinar as condições necessárias para atacar as desigualdades educativas estruturais. Isso só pode acontecer melhorando a estrutura e os apoios políticos do setor público (aumentando a velocidade) para torná-los comparáveis aos da rede particular. A questão chave é a insuficiência dos recursos para a educação pública. Uma maior mobilização do corpo docente e dos especialistas em ciências da educação é também imprescendível, um aumento dos salários dos docentes da educação pública é indispensável para sua remobilização em prol da educação pública.

Tuesday, December 26, 2006

ECS10-Relato Final


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola Projeto Pedagógico e Currículo
Nome:Evanice Schnath Mendes Loch
Número da atividade:ECS10-Relato Final
Pólo:Alvorada
Professora: Vera Corazza
Tutora: Fernanda Hoffmann

RELATO FINAL

É sempre muito enriquecedor para a nossa prática docente ler Paulo Freire. Quando a distância entre seu discurso e sua prática vem sendo cada vez menor, vive, em sua cotidianiedade escolar que submete sempre à sua análise crítica, a dificil mas possível e prazerosa experiência de falar aos educandos e com eles. Sabemos que o diálogo não apenas em torno dos conteúdos a serem ensinados mas sobre a vida mesma, se verdadeiro, não somente é válido do ponto de vista do ato de ensinar, mas formador também de um clima aberto e livre no ambiente de sua classe.
Falar a e com os educandos é uma forma despretensiosa mas altamente positiva que tem a professora democrática de dar, em sua escola, sua contribuição para a formação de cidadãos e cidadãs responsáveis e críticos. Algo de que tanto precisamos, indispensável ao desenvolvimento de nossa democracia.
Acredito que ainda precisamos saber escutar o nosso aluno. Segundo Paulo Freire não é falando aos outros de cima para baixo, sobretudo como se fôssemos os portadores da verdade a ser transmitida aos demais, que aprendemos a escutar, mas é escutando que aprendemos a falar com eles. Somente quem escuta paciente e criticamente o outro fala com ele, mesmo que em certas condições, precise de falar a ele.

Wednesday, December 13, 2006

ECS10-Paulo Freire-Pedagogia da Autonomia


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola, Cultura e Sociedade
Nome: Evanice Schnath Mendes Loch
Número da atividade: ECS10-Paulo Freire- Pedagogia da Autonomia
Pólo: Alvorada
Professora: Vera Corazza
Tutora: Fernanda Hoffmam

Registro da minha participação inicial na wikistória

Encontrei dificuldade para criar a minha página pessoal, mas enfim após algumas tentativas consegui. Até o momento fiz a leitura dos comentários já postados pelas colegas e dei inicio a minha participação na Wikistória.
Para Paulo Freire o educador também está em permanente processo de ser, de se formar.Quanto mais abertos estejamos à cultura, ao conhecimento, ao aprendizados das vivências que experimentamos, quanto mais aprendemos as artes de viver, maior riqueza humana, melhores conteúdos estaremos levando para a relação pedagógica.
Podemos partir de um levantamento participativo dos saberes populares, podemos escolher temáticas conectadas com a experiência existencial dos educandos. Será um rico processo educativo, serão temáticas próximas as suas vivências. Os educandos poderão ser mais sujeitos da produção e apreensão do saber.

Wednesday, December 06, 2006

ECS9-Marx II - Grupo F

Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Escola, Cultura e Sociedade
Nome: Evanice Schnath Mendes Loch
Número da atividade: ECS9-Marx II
Pólo: Alvorada
Professora: Vera Corazza
Tutora: Fernanda Hoffmann

Componentes do grupo F:
Evanice Schnath Mendes Loch
Gisele da silva Martins
Glauber de moraes
Iliana Petrecheli
Marion dos santos
Marivani Kirsch
Marlene Ferreira
Nair Marili Monroe

Nossa síntese do texto Educação, Formação e Trabalho (págs. 27 à 43) encontra-se no link abaixo:
http://www.ufrgs.br/tramse/pead/colaba/2006/11/esc-9-grupo-f.htm

Monday, December 04, 2006

FESTA DOS CALOUROS DE ALVORADA

Nossa que festa linda, quanta emoção! Parabéns aos colegas, tutoras e professoras!